sexta-feira, 12 de março de 2010

Cartunista Glauco foi morto por conhecido

Da redação
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As investigações policiais apontam: nem tentativa de assalto, nem vingança. O cartunista do jornal Folha de S.Paulo Glauco Villas Boas, 53 anos, e seu filho Raoni, de 25, foram vítimas de uma tragédia. O principal suspeito do assassinato dois dois seria conhecido da família e frequentaria a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, inspirada nos cultos do Santo Daime.

Segundo a polícia, trata-se do estudante universitário Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, que já teria um registro por porte de drogas. O suposto autor do crime vive no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, e estaria afastado dos cultos há cerca de seis meses.

No fim da noite desta quinta-feira (11), ele teria ido ao encontro de Glauco, levando uma pistola 7.65. Houve uma discussão e o rapaz disse que iria se matar. O cartunista teria tentado demovê-lo da ideia. Suas últimas palavras teriam sido: "Não faça isso, não faça isso". Em seguida, teria sido morto com quatro tiros.

Nesse momento, Raoni, filho de Glauco, chegou e também foi atingido por mais quatro tiros. Ao todo, o autor dos crimes teria disparado dez vezes, segundo a polícia. Depois de assassinar Glauco e Raoni, o rapaz teria fugido em um Volkswagen Gol.

Os corpos de Glauco e Raoni foram liberados no fim da manhã desta sexta-feira (12). A pedido da família, o velório será uma cerimônia reservada e o acesso ao público só será permitido no enterro, previsto para amanhã, no Cemitério Gethsemani Anhanguera.

Na manhã desta sexta, quando a morte de Glauco e Raoni veio a público, a primeira hipótese é de que se trataria de uma tentativa de assalto praticada por dois homens. Horas depois, foi divulgada a informação de que o boletim de ocorrência do crime indicava a participação de um terceiro suspeito, que estaria no Gol.

Uma testemunha reconheceu o suspeito como um frequentador da igreja. A partir dessa identificação, a polícia levantou informações sobre o carro e o endereço do rapaz. Até agora, a polícia não confirmou a localização do suspeito. As informações constam do site do jornal O Estado de S.Paulo.

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